sábado, 2 de fevereiro de 2008

Arueira, de Geraldo Vandré

Vim de longe, vou mais longe e quem tem fé vai me esperar
escrevendo numa conta prá junto a gente cobrar
no dia que já vem vindo e que esse mundo vai virar.

Noite e dia vêm de longe branco e preto a trabalhar
e o dono, senhor de tudo, sentado e mandando dar,
e a gente fazendo contas pro dia que vai chegar.

Marinheiro, marinheiro, quero ver você no mar
eu também sou marinheiro eu também sei governar.

Madeira de dar em doido, vai descer até quebrar.
É a volta do cipó de arueira no lombo de quem mandou dar.

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